A decisão em buscar por orientação de um neurologista surge em meio às dúvidas com o cuidado próprio, ou para familiares que possam estar apresentando os primeiros sinais de demência. Engana-se quem pensa que a busca por um especialista deve acontecer somente quando os sinais já estão avançados.
Aqui, trago uma visão detalhada sobre o que faz um neurologista, os sinais de alerta que demandam sua atenção e estratégias para reconhecer a demência em idosos.
Antes de tudo, o que faz um neurologista?
É muito comum encontrar dúvidas sobre neurologia dado que a especialidade se aproxima de outras áreas médicas. Neurologista, é o médico especialista que avalia e trata as doenças que afetam o sistema nervoso e músculos ligados aos nervos. O sistema nervoso é composto por encéfalo (região formada por cérebro, cerebelo e tronco encefálico), medula espinhal, nervos e terminações nervosas.
Este conjunto de órgãos é responsável pelo comando de várias funções do nosso corpo, tanto funções abstratas como os pensamentos e ideias quanto motoras, no caso das ações e movimentos. Qualquer disfunção relacionada ao encéfalo pode comprometer a qualidade de vida do indivíduo, sejam eles questões de curto, médio ou longo prazo.
Ao olhar de modo geral, o neurologista é o especialista que sabe em detalhes como funciona a anatomia, a função e as condições que afetam os nervos e o sistema nervoso.
- Cefaleia
- Crises Convulsivas
- Acidente Vascular Cerebral (AVC)
- Esquecimentos
- Demências
- TDAH
- Dores crônicas
- Formigamentos
- Dificuldade para deambular
- Tremores
- Doença de Parkinson
- Esclerose Múltipla, NMO
- Insônia
Como reconhecer que meu familiar possui quadro demencial?
Identificar sinais de demência em um familiar idoso pode ser uma preocupação significativa para muitas famílias, especialmente devido à sua natureza progressiva e ao impacto que pode ter na vida da pessoa afetada. Reconhecer os primeiros sinais de demência é crucial para possibilitar intervenções precoces e proporcionar o apoio necessário. É importante manter atenção sobre alguns indicadores comuns que podem sugerir a presença de demência em um ente querido mais velho, incluindo alterações na memória, na capacidade de raciocínio, na personalidade e no comportamento, fornecendo assim uma base para uma abordagem mais profissional e proativa em relação à saúde cognitiva de nossos familiares.
É normal que, com a idade avançada, aconteça uma perda gradual da memória, no entanto, ao começar a interferir nas tarefas do dia a dia, pode ser um sinal de alerta.
Dificuldades como esquecer fatos recentes, dificuldades em lembrar eventos, tornar-se mais repetitivo, dificuldade para encontrar palavras, dificuldade para se orientar no tempo ou espaço, mudanças de humor e/ou personalidade, são alguns dos sintomas que podem ser sinais de alerta.
O tratamento precoce pode ajudar a alentecer o avanço da demência e a preservar as funções cognitivas do paciente por mais tempo. Não hesite em procurar ajuda e agende agora mesmo sua consulta!